Crítica: “7 Dias em Entebbe”

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O brasileiro José Padilha, diretor dos dois Tropas de Elites conta em “7 dias em Entebbe” um acontecimento nos anos 70. Um grupo de revolucionários alemães se juntam com terrorista e sequestram o voo 139 da Air France que viajava de “Tel Aviv” para Paris levando os refréns, com foco nos judeus, para Estebbe, Uganda. Com apenas uma semana de prazo o governo de Israel tem que deixar de lado seu legado e negociar com os terroristas, enquanto os revolucionários se veem ignorados no plano principal. No elenco temos Rosamund Pike, Daniel Brühl e Eddie Marsan, e ainda tempos a presença de mais dois brasileiros, o diretor e montador Daniel Rezende (Bingo: O Rei das Manhãs) e Rodrigo Amarantes conhecido por integrar a banda “Los Hermanos” na trilha sonora.

O fato de termos brasileiros participando de filmes já é algo admirável, poder acompanhar essas pessoas em produções internacionais aumenta ainda mais o nosso orgulho. José Padilha conta em “7 dias em Entebbe” uma história nem um pouco brasileira e seu filme também nem um pouco comerciável no Brasil, pena pois a criatividade em torno desse filme é de parar e conversar durante um bom tempo.

Começando com o roteiro criado pelo Gregory Burke, temos uma história com diversos personagens, uma bailarina, um militar, revolucionários, ministros entre outros, a maioria desses personagens de fato foram inspirados dos eventos outros já foram colocados para dar um toque cinematográfico. Por mais que a história sobre um grupo sequestrar um avião cheio de pessoas no intuito de negociar com um Estado seja atrativa, o filme opta em se destinar para essas pessoas expondo uma certa maestria de um filme industrial e de arte, principalmente ao contar com um foco no lado político dessa biografia.

A Montagem e a trilha sonora fizeram um excelente trabalho juntos entregando um ritmo evocativo que contagia e te faz mexer os pés enquanto acompanha a história avançar. E para fechar as atuações acompanharam em um nível que engrandece e também não estraga.

Com todo o prazer o melhor de “7 Dias em Entebbe” é poder acompanhar e prestigiar o trabalho dos brasileiros em produções internacionais.

 

Nota: 8

Confira o trailer abaixo:




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