Crítica: Hip-Hop Beats






No filme da Netflix deve ser assistido por causa de Anthony Anderson, um ator de comédia conhecido por “Canguru Jack” entre outros filmes B do gênero e pela magnífica Uzo Aduba, conhecida em “Orange Is The New Black”, esses são dois dos principais motivos de você assistir o novo filme da Netflix chamado “Hip-Hop Beats” (“Beats” no Original).

Filme conta com direção de Chris Robinson, e a trama acompanha um jovem talentoso que após um trágico incidente em sua família, se isola do mundo e fica dentro de sua casa, enquanto vê sua mãe, batalhar horas para o sustentar. Quando um segurança de sua escola, um antigo produtor o procura, o jovem terá que escolher em superar seus traumas, ajudar sua mãe e sair de sua casa mesmo contra a vontade dela, ou continuar com os pesadelos do passado.

O ator Khalil Everage interpreta August Monroe, um jovem que após presenciar a morte de sua irmã, fica com trauma, principalmente por se culpar pelo ocorrido, como forma de proteção, sua mãe (interpretada pela Uzo Aduba) faz com o jovem fique dentro de sua casa.

Já o ator Anthony Anderson interpreta Romelo Reese, um segurança de um escola, antigo produtor de música, que inclusive vive da sombras do sucesso passado, quando Romelo descobre que Ausgust tem talento ele vai fazer de tudo para voltar ao sucesso.

“Hip-Hop Beats” flerta com o estilo musical ao mesmo tempo em que se propõe a conduzir a catarse dos dois personagens principais distintos entre si, em meio a violenta periferia. Elementos de trauma, violência, repressão e liberdade são comumente retratados ao longo das tramas, cada um de uma forma com seus personagens.

A personagens Carla Monroe (Aduba), por mais que não tenha muitos diálogos, faz boa performance além de se destacar em momentos de desesperos e em uma simples cena onde a mãe se depara com o potencial de seu filho, trazendo para si os holofotes e com certeza dizendo, estou aqui para o que der e viver, apenas me chame para fazer outros filmes.

Enquanto que Anthony, vive produtor fracassado a beira do divórcio que não espera a hora de ter uma nova oportunidade de sucesso, de forma introspectiva vemos evolução daquele ator de comédia desafiando a si mesmo atingido um alto patamar de dramatização.

“Beats” vai um serviço de dialogar com o público a respeito do trauma, a personagem Niyah, de Ashley Jackson, em uma cena diz para August: “Meus dois irmãos estão mortos, e eu estou aqui fora”, uma árdua realidade vivida por ela, porém que não a faz perder suas oportunidades de viver.

Nota: 7



 




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