Crítica | “Homem-Aranha: Longe de Casa”




Homem-Aranha: Longe de Casa

Uma viagem a Europa que tinha tudo para ser uma aventura tranquila e romântica, mas a presença de monstros com poderes dos elementos natureza faz com que Peter Parker tenha dificuldade de curtir as férias ao lado dos seus colegas do grupo de ciências e com MJ, porém o mundo está diferente e o estalar de dedos possibilitou a entrada de criaturas com objetivo de destruir o planeta, Quentin Beck herói também de outro multiverso aparece para proteger o planeta de Peter e impedir que os elementos da natureza destruam mais um planeta. Com direção de Jon Watts, filme tem presença de Tom Holland, Zendaya, Jon Favreau, Samuel L. Jackson, Marisa Tomei, Cobie Smulders, Jacob Batalon, e a estreia de Jake Gyllenhaal. Primeiro filme após os eventos de “Vingadores Guerra Infinita” e “Vingadores Ultimato”, “Homem-Aranha: Longe de Casa” por ser o filme que mais se explora a visão dos não heróis aproveita para “brincar” com o fato da metades das pessoas ressurgirem com a mesma idade que tinham quando desapareceram, inclusive chegam a ganhar nome de “blip”.

De fato é incomparável os três interpretes do Homem-Aranha, cada ator teve uma oportunidade e um período completamente diferente, agora dizer que Tom Holland é o mais beneficiado de todos os três isso é absolutamente certo já que o garoto conseguiu ter a presença de outro Vingador em seu primeiro filme e ainda recebe a honra de ser um possível substituto do Homem de Ferro, além de toda tecnologia para o traje. Peter Parker mais humilde e com desejo de continuar o amigo da vizinhança não reage muito bem as constantes perguntas sobre a substituição. Tom Holland é novo como ator, mas sua interpretação como Parker/Aranha serve como luva, depois de quatro filmes com esse personagem, traz mais para si a atenção do público e mais descontração para o filme, muito importante também para essa descontração é união desse elenco que faz jus a uma boa aventura escolar.




Para amadurecer ainda mais o elenco a estrela Jake Gyllenhaal interpreta o vilão “Mistério”, um personagem que aparece como herói no longa e que faz de tudo para ajudar Peter, suas motivações mexem com o garoto e com a trama, apesar de ter uma interpretação mais exagerada, Gyllenhaal faz bom trabalho e seu personagem surpreende com suas ilusões da mesma forma que seu poder. O personagem Mistério consegue evoluir dentro de seu próprio arco dramático, em sua maioria agrada muito graças ao ator e aos efeitos especiais que chegam sim a mexer inclusive com o público que assisti, em certo ponto de virada chega a ser forçado e ridículo a muleta que o roteiro utiliza para explica para o púbico o que está acontecendo e como tudo precisa estar conectado com os filmes anteriores, dependendo de cada um dizer se é bom ou não, mas que de fato é preguiçoso demais.

Em se tratando de sequências por mais que seja o fim de um ciclo para o personagem, é necessário ter mais um filme solo do herói e inclusive mais participações dele em outros filmes de grupo, simplesmente por ser um filme da Marvel que mais consegue ser descontraído graças a boa química do grupo, e pelas boas histórias que ainda podem ser contadas apesar de ser um dos herói com mais filmes.

Nota: 9




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