Crítica: “Link Perdido” – Missing Link






Mais um projeto triunfal das animações em stop-motion pela Laika Studius nos últimos 10 anos já formou fãs aguardando ansiosamente pela excelência das imagens e pelo sentimentalismo com as histórias familiares como no “Kubo e as Cordas Mágicas”, “Paranorman” e “Coraline”. Com seu novo trabalho “O Link Perdido” animação com direção de Chris Butler, e voz original de Hugh Jackman, Zoe Saldana, Emma Thompson, Zach Galifianakis, Stephen Fry, Timothy Olyphant, Matt Lucas, Amrita Acharia, David Walliams e Ching Valdes-Aran, desta vez deixando de lado o sentimentalismo familiar e apostando em uma aventura de exploração fantástica onde o explorador Sr. Lionel Frost, busca provar a um grupo de excelentes pesquisadores que conseguiu fazer uma descoberta a nível de pertencer a esse grupo, porém todos as suas viagens resultaram num fiasco, desta vez em busca do pé grande, ele quer fazer de tudo para provar sua façanha.

Antes de continuar, a sessão vista foi dublada, então sobre os incríveis atores e suas interpretações para as vozes dos personagens não serão avaliadas, porém a dublagem do personagem Link/Susan/Pé Grande foi entregue várias palavras/frases de efeito que dão um tom cômico para os pequenos.

Em se tratando da própria animação, o brilhantismo do stop-motion passou por muitas das vezes despercebidos, mas se olhar atentamente para os personagens poderão confirmar que foram realmente criados os bonecos e suas expressões e que por cima de tudo há uma finalização em computação gráfica.

Já que o contexto dessa animação não é a dramatização, o roteiro se permitiu usar os clichês de filmes para crianças, que nada mais é do que sequências espalhafatosas onde alguém se machuca ou que uma bagunça é feita.

O ponto alto do filme se encontra na necessidade de um ser pertencer a um lugar, e esse pertencimento é muito explorado pelos personagens, alguns mais evidentes como o Link e o Sr. Lionel Frost, já outros menos, porém tendo o mesmo impacto.

Já uma lição de moral que é posta no filme sobre os homens mudando o mundo ao invés de serem mudados pelo mundo deu uma baita respeito para os criadores e estúdio que ao deixar de lado seu lado certeiro conseguiu explorar outras possibilidades mesmo sendo bem simplistas e chegando até a ofuscar o brilho da técnica, porém mesmo assim sendo ainda relevante para uma criança e um adulto.

Nota 6



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