Crítica: Toy Story 4




Grandes espectativas e receios surgiram com o anúncio de “Toy Story 4”, depois da emocionante corrente da amizade na espera do fogo do incinerador e do adeus de Wendy ao seus bonecos, a pergunta que pairava era se ainda tinha algo que pudesse ser contado, ou até mesmo se essa sequência poderia superar o anterior, e no final das contas, chegou a hora de conferir como ficou esse trabalho.

Com direção do animador e roteirista Josh Cooley, “Toy Story 4” está sendo vendido com a inclusão de um novo personagem, o “garfinho”, uma criação de Bonnie para superar o jardim de infância, porém aos possíveis desacreditados a nova aventura consegue manter alguns segredos dentro do baú que vão te emocionar.

Na trama o grande cowboy “Woody” (Tom Hanks) não é mais chamado com frequência pela Bonnie (Madeleine McGraw), fazendo com que perdesse o seu sentido de brinquedo. No primeiro dia de aula, Bonnie cria o garfinho, utilizando objetos do lixo e ela se apega ao seu novo brinquedo, porém ele só deseja o lixo, Woody assume a missão de proteger o novo brinquedo dele mesmo, como forma de adquirir um novo propósito de vida.




Entre todas as sequências da Pixar, “Toy Story” é a única que consegue se manter relevante ao longo de suas novas histórias, não que as sequências das outras franquias não sejam boas, entretante filmes engraçados e bonitos é o “feijão com arroz” do estúdio.

O personagem mais querido e mais dedicado que foi amado por Wendy se vê na situação de esquecido e sem propósito próprio, uma etapa difícil para Woody e que todos passam um dia, um vazio grande que precisa ser preenchido, Pixar faz uma verdadeira conversa íntima com um adulto.

Outro personagem que merece destaque é Betty, que depois de ter desaparecido nos anteriores retorna recebendo uma justificativa interessante, uma transformação de visual, e um estilo de vida livre para escolher onde quiser estar, sem uma criança como dono. Uma forma empoderada e alternada.

Não podemos esquecer de “Gabbys Gabbys”, um dos momentos mais emocionantes é com essa boneca, ela recebeu uma trama própria e intensa se tornando muito mais que uma vilã, uma boneca em busca de uma criança que queira brincar com ela, porém um defeito de fábrica a dificulta, sua motivação atrelada a uma nova caixa de voz para que sua “voz interior” funcionasse.

“Toy Story 4” finaliza um arco dramatico de Woody e praticamente o fim de novos filmes de “Toy Story”, uma pena porém um alívio de que a primeira franquia da Pixar conseguiu ser finalizada com chave de ouro, além de engraçada, design bonito, e emocionante, e consegur se ligar tanto com uma criança e com um adulto.

Nota:10



Crítica em vídeo:




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